Seis exemplos de empreendedoras canábicas para se inspirar
O universo da cannabis possui várias vertentes a serem exploradas, seja no uso medicinal, adulto ou industrial.
São mercados milionários e principalmente com propósitos que fazem a diferença na vida de muita gente.
E parece que as mulheres já perceberam isso. Por isso, listamos seis delas que se destacaram e fazem sucesso no mundo canábico.
Louisa Mojela
No ano passado, a Forbes divulgou uma lista de 50 mulheres mais influentes da Europa, Oriente Médio e África. Entre elas está Louisa Mojela, mais conhecida como “Rainha da Cannabis” na África do Sul.
Além de possuir uma fazenda de cannabis, ela também fundou em 2018 a Bophelo BioScience & Wellness, uma startup de cannabis medicinal.
A empreendedora também se tornou uma referência por ser uma das idealizadoras do Whipold, uma plataforma de investimento feita apenas por mulheres e voltada ao empoderamento de mulheres negras.
Corine e Ana
A família da empreendedora Corina era bem simples, ela era vendedora em um shopping aqui no Brasil e o seu marido trabalhava em uma loja de informática.
No começo dos anos 2000, eles se mudaram para os Estados Unidos com os três filhos pequenos em busca do “Sonho Americano”. A expectativa era juntar dinheiro para voltar ao Brasil.
Contudo, hoje a família mora no estado do Oregon e já acumula um valor de US$25 milhões em vendas de produtos feitos com a cannabis. Inclusive, com exportações para o Brasil.
Ana, a filha mais nova, também teve a ideia de lançar um cigarro de CBD para quem quer parar de fumar. O produto também foi um sucesso, maior até que a USA Hemp.
Poliana Rodrigues
A empreendedora desenvolve calcinhas absorventes feitas de cânhamo, chamada Floyou. Uma alternativa ainda mais ecológica que as calcinhas menstruais tradicionais.
Por dentro do assunto, Rodrigues conta que além da disponibilização de serviços básicos de higiene pessoal é necessário se aproximar dessas mulheres e tentar mudar a realidade delas como um todo.
Maria Eugenia Riscala
CEO e cofundadora da Empresa Kaya Mind, desde 2020 ela trabalha com análise estratégica de dados relacionados ao setor da cannabis.
Trata-se da primeira empresa brasileira especializada em dados e inteligência de mercado no segmento da cannabis, do cânhamo e de seus periféricos.
Hoje ela atua diretamente no atendimento e prospecção de clientes e parceiros comerciais, além de ser a administradora financeira da operação.
Freiras da maconha
Enquanto a cannabis ainda é um tabu para o cristianismo brasileiro, a organização de freiras Sisters Of The Valley vende por ano US$1,1 milhão (aproximadamente R$5,6 milhões) em produtos à base de cannabis.
Apesar de serem conhecidas como “freiras da maconha” e se vestirem como tal, elas explicam que não têm filiação com a religião, mas são o que chamam de “revivalistas das beguinas”, mulheres independentes que vieram antes das freiras católicas.
A matéria prima vem da própria plantação no quintal ou de fazendas autenticadas ao redor. O cultivo é feito uma vez ao ano e os lotes são produzidos a cada lua nova.
Viviane Sedola
CEO e fundadora da Dr. Cannabis, Viviane Sedola foi uma das pioneiras no mercado canábico do país e ajudava pacientes a encontrarem profissionais para a prescrição de cannabis.
Hoje, com a fusão da empresa com a Cannect, a Dr. Cannabis tornou-se uma vertical de educação, com cursos, eventos e palestras sobre o assunto.
Mercado de Cannabis
O mercado de produtos à base de cannabis é muito promissor, mesmo no Brasil. A Dr. Cannabis oferece um curso introdutório de 40 minutos para quem quer ter mais informações sobre esse setor e suas oportunidades. Custa menos de R$100. Inscreva-se aqui