5 Dicas para quem quer abrir um negócio de cannabis
O mercado de cannabis tem crescido de forma exponencial não só no Brasil, mas também no mundo todo. Apenas nos Estados Unidos, por exemplo, negócios de cannabis já renderam US$27,1 bilhões (R$143 bi) em 2022, segundo um levantamento feito pela agência Bloomberg.
E, de acordo com dados da consultoria especializada BDSA, o mercado global dos produtos à base de cannabis pode atingir US$61 bilhões (R$321 bi) até 2026.
Isso porque o uso da planta não está limitado apenas ao uso adulto ou a fabricação de medicamentos, mas também pode ser usada na produção têxtil, cuidados da pele, biocombustíveis e até bioplásticos.
Por outro lado, abrir um negócio não é nada fácil. De acordo com um estudo divulgado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), 50% das empresas tendem a quebrar antes dos dois primeiros anos de existência.
Por isso, listamos cinco perguntas que toda pessoa que pensa abrir um negócio de cannabis precisa fazer quando surgir uma ideia:
1.Qual a legislação do país?
A primeira coisa a se fazer é entender como é a legislação do país no qual você pretende empreender. Se a sua ideia envolve o cultivo, por exemplo, será que o país em questão permite o plantio de cannabis?
Ou então, se você pretende focar no uso adulto, é preciso procurar um lugar onde a cannabis já seja regulamentada. No Brasil, por exemplo, só é permitido o uso medicinal, mas o cultivo ainda é proibido.
2. Qual o setor que você pretende entrar?
Como dito, a cannabis não está limitada apenas à fabricação de remédios ou ao uso adulto. As suas fibras também podem ser usadas na fabricação de uma série de produtos que vão desde cosméticos à construção civil.
Por isso, é necessário entender em qual setor a sua ideia se encaixa, pesquisar fornecedores e como fazer o seu negócio dar certo.
3. Há uma demanda?
Por mais que o uso da cannabis tenha crescido no mundo inteiro, entender a demanda de onde se quer estabelecer uma empresa é fundamental.
A Colômbia, por exemplo, possui 57 mil hectares autorizados pelo governo para o cultivo de cannabis, o maior território da América Latina. Contudo, apenas 520 hectares (cerca de 1% do total) estão realmente sendo usados.
Os investidores até se empolgaram no começo, mas depois começaram a se retirar, pois não encontraram um mercado para usar todas aquelas plantas.
4. Quais é o seu diferencial?
Uma das regras básicas de um negócio, é saber concorrer. Se você percebe que um mercado está indo bem e pretende assumir uma parte da demanda, é preciso ter um diferencial para poder disputar por um espaço.
Por isso, analise os seus concorrentes, veja quais são os pontos fortes e fracos e explore em algo que o seu adversário não tem e que você pode suprir para o cliente.
5. O que os seus investidores pensam sobre a cannabis?
Por mais que o mercado de cannabis tenha quebrado paradigmas, o tema ainda continua sendo um tabu e pode ser um problema na hora de arrecadar dinheiro.
Há investidores que podem olhar de cara feia para negócios que envolvam o uso adulto da erva, mas podem estar abertos para o uso medicinal, por exemplo.
Há ainda aqueles que não estão interessados em investimentos que envolvem um certo risco, como o plantio, mas podem querer apostar em uma clínica de médicos especializados ou em uma empresa que importa produtos.
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